Você quer abrir um novo negócio e não sabe se o setor escolhido possui um bom grau de atratividade? Você já possui uma empresa, mas não sabe seu posicionamento perante os concorrentes e como eles afetam o mercado que você atua ou visa atuar? Ainda não sabe que estratégias deve utilizar para competir com seus concorrentes?

Se você respondeu “não” a essas perguntas, está na hora de começar a analisar o ambiente competitivo no qual sua empresa está inserida, visto que este é um dos fatores fundamentais para determinar o sucesso de um negócio. Mas como fazer isso? Um dos métodos mais úteis e utilizados por empresas de diferentes setores e tamanhos é o modelo de análise competitiva das 5 Forças de Porter, que propõe uma análise minuciosa do mercado, incluindo concorrentes, clientes e fornecedores.

A primeira força de Porter consiste na rivalidade entre os concorrentes. Essa rivalidade não deve ser vista com dualidade, e sim de forma crítica e analítica a fim de levantar qualidades e diferenças em comum. É preciso entender bem os seus concorrentes, a maneira como se organizam e seu poder econômico no seu ramo de atuação. Desta forma, o alinhamento das suas estratégias ficará mais fácil e consistente, além de permitir melhorar alguns pontos e reforçar os diferenciais da sua empresa. A ideia da primeira força de Porter é analisar bem o ramo de atuação e elaborar o planejamento estratégico para chegar ao topo dele.

Agora responda as seguintes questões: Quais são os problemas que seus produtos e serviços solucionam? Respondido? A próxima questão é: existe no mercado outras soluções para esses mesmos problemas? Você sabe responder bem essa pergunta? A segunda força de Porter trata exatamente disso. Os produtos e serviços substitutos são uma ameaça direta ao seu desempenho no mercado pois aumentam o poder de barganha dos clientes. A existência de soluções equivalentes é uma condição fundamental de negociação que pode afetar as empresas e suas decisões quanto ao preço e qualidade dos serviços e produtos oferecidos.

Hora de pensar por outra ótica: e os fornecedores? O que será que acontece se aquele meu fornecedor antigo que me vende tudo que eu preciso resolver fechar as portas ou aumentar demais seus preços? Essa pergunta te incomoda? Pois saiba que a terceira força aborda essa linha de pensamento. É preciso saber lidar com esse tipo de situação para não conceder um excessivo poder de barganha aos fornecedores e se submeter às estratégias que eles adotam. Ter capacidade de aquisição de novos fornecedores quando preciso é bastante saudável para o futuro do seu negócio! Ainda, seus vínculos de parcerias precisam ser bem sólidos e consolidados de modo a evitar uma “apunhalada” do seu “amigo”.

Suponhamos agora que seu negócio é o único na cidade, que só você vende tais tipos de produto. Vem então uma empresa nova oferecendo produtos salientemente parecidos com os que você já vende no mercado. No mínimo isso duplica as opções de compra do cliente. Com a quarta força em foco, visamos estabelecer estratégias fortes que possibilitam o controle dos efeitos das ameaças de novos entrantes no seu ramo de negócio.

 Por fim, passamos a analisar a proposta da quinta força estabelecida por Porter: qual o poder de barganha dos clientes? Conhecer o que seu produto de fato oferece de valor ao cliente é o principal passo para pensar nos motivos que os fazem preferir sua empresa às demais empresas do mesmo ramo. É o mesmo que se pensar o porquê escolhemos comer pizza em um lugar e não em outro. Decifrar esse motivo é entender a proposta de valor da empresa! Um passo a mais no processo de fidelização de clientes que hoje é um dos mais valiosos para qualquer organização.

Infere-se então, que as 5 forças de Porter é um método de compreensão das forças rivais do ramo de negócios em que sua empresa se insere ou irá se inserir. É também uma fonte enorme de insumos para a elaboração do Planejamento Estratégico* das organizações, uma vez que para que ele seja bem feito, é necessário levar em conta as condições internas da empresa e a realidade externa da mesma, e é aí que entram as forças competitivas.

Utilizar apenas conhecimento empírico de mercado na hora de elaborar a atuação do seu negócio, é um erro gravíssimo que pode colocá-lo em risco, sendo este, inclusive, um dos principais motivos do fechamento de empresas no Brasil. Por isso, não é aconselhável começar ou seguir em suas atividades sem a realização de um planejamento estratégico ou um plano de ação.

Percebeu a necessidade de compreender as forças e fraquezas da sua empresa para definir uma estratégia empresarial eficiente? Sente que precisa planejar suas estratégias? Entre em contato com a gente e marcaremos um diagnóstico totalmente gratuito para você!

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