“Como faço para organizar ideias na hora de abrir um empreendimento? Por onde começo? Quais são os passos a seguir? O que é mais vantajoso: abrir um empreendimento ou colocar o dinheiro na poupança do banco? Vale a pena investir em um empreendimento no ramo de alimentação ou no ramo de vestimentas? Qual a margem de segurança que devo esperar ao investir meu dinheiro em algo novo?” Se alguma dessas perguntas (ou alguma parecida) já passou pela sua cabeça, você está lendo o artigo certo. Logo abaixo vamos explicar o funcionamento, a importância e a necessidade de se fazer um estudo antes de abrir um novo negócio, mais conhecido como Engenharia Econômica.
A chave está na utilização da Engenharia Econômica para análise da nova oportunidade. Contemplado as etapas de elaboração de um Plano de Negócios, este estudo traça um retrato do mercado, do produto e das atitudes do empreendedor. Assim, é possível se obter orientação na busca de informações detalhadas sobre o ramo em questão, produtos e serviços, clientes, concorrentes, fornecedores e um diagnóstico sobre os pontos fortes e fracos da empresa. Dessa fora, é identificada a viabilidade da ideia e o empreendedor recebe auxílio em aspectos relacionados à gestão da empresa.
E tantos benefícios podem ser obtidos a partir da elaboração de um documento de planejamento que seja capaz de demonstrar a viabilidade de um empreendimento a partir da estratégia do mercado, das operações e da gestão financeira. Assim, todo negócio requer, sobre tudo, planejamento para ser capaz de definir pontos cruciais como: ramo da atividade, mercado consumidor, fornecedores e concorrentes, produtos e serviços a serem comercializados, localização da empresa, processos operacionais, volume de produção e análise financeira.
De forma sucinta, as utilidades de um Plano de Negócio contido em projeto de Engenharia Econômica são:
• Organização das ideias para iniciar um novo empreendimento;
• Orientação a respeito da expansão de empresas já em atividade;
• Apoio à gestão do negócio, seja em seus números ou estratégias;
• Facilitação da comunicação entre sócios, empregados, clientes, investidores, fornecedores e parceiros;
• Captação de recursos, sejam financeiros, humanos ou parcerias.
E suas formas de utilização se dão como:
• Instrumento de planejamento – Avaliação do novo empreendimento do ponto de vista mercadológico, técnico, financeiro, jurídico e organizacional, fornecendo uma noção prévia do funcionamento da empresa.
• Instrumento de diagnóstico – Avaliação da evolução da empresa para cada aspecto definido no plano, permitindo acompanhamento comparativo entre o previsto e o realizado, tomando medidas necessárias para correção de possíveis desvios.
• Como ferramenta de financiamento – Facilitação da obtenção de capital de terceiros (sócios ou agentes financeiros) quando o capital próprio não é suficiente para cobrir os investimentos.
As etapas de construção (segundo a cartilha do SEBRAE) são:
1. Análise de mercado;
2. Plano de marketing;
3. Plano operacional;
4. Plano financeiro;
5. Construção de cenários;
6. Avaliação estratégica;
7. Avaliação do plano de negócio.
Ao final, o plano de negócios ajudará a responder a seguinte pergunta: “Vale a pena abrir, manter ou ampliar o negócio? ”. Além disso ele contribuirá para “transformar sonhos em realidade com segurança”.

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