Uma empresa formada por estudantes que ainda não formaram terá capacidade de executar projetos de qualidade? Bom, as grandes empresas acreditam que sim.

Em 2010 a Natura contratou o serviço de uma empresa júnior com o objetivo de encontrar novos métodos para treinar as consultoras da marca à distância, a fim de aumentar a eficiência do sistema e aproximar as profissionais da empresa.

A Natura acreditava que o trabalho dos estudantes seria um bom meio para se obter inovações. E como seria diferente?

Os novos entrantes do mercado estão com a cabeça fresca, cheios de conhecimento e ansiosos por aplicarem tudo o que vêm aprendendo. Além disso, todos os projetos contam com a orientação de professores, o que garante um respaldo teórico mais forte.

E qual foi o resultado? Diversas mídias foram mapeadas, de jornais e revistas até rádio e internet. Dessas, 16 eram mídias sociais. O feedback do cliente foi 100% satisfatório e o projeto foi colocado em prática.

Mas a ideia de apoio ao movimento que promete mudar o Brasil não é de exclusividade da Natura. A farmacêutica Stiefel/GSK contou com os juniores para um projeto de otimização e revisão de processos da área comercial, de marketing e vendas. E também tiveram grande satisfação.

Segundo o gerente de administração e vendas da empresa, não é apenas o preço abaixo do mercado que justifica a escolha por uma júnior, “O valor cobrado não é relevante, mas sim a postura e o jogo de cintura dos juniores. Esses fatores devem compensar a pouca experiência profissional”.

P&G, Petrobras, Gerdau, Embrapa, Unimed e Ambev também foram algumas que compraram a ideia.

A Ambev, inclusive, acredita tanto no movimento empresa júnior que junto com Caixa Seguradora, Globo, Raízen, Votorantim e Yara se tornou parceira do MEJ. Em 2015 a empresa ainda lançou um processo seletivo de estágio exclusivo para os empresários juniores. Nesse ano de 2017 foi a vez da Kraft Heinz seguir o modelo.

Com tantos projetos de sucesso não é surpresa que o movimento esteja crescendo. O Brasil conta com mais de 1,2 mil empresas juniores espalhadas pelo país. E, entre projetos e consultorias realizados, as empresas juniores movimentaram mais de R$ 11 milhões em 2016.

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Fontes:

http://oglobo.globo.com/economia/dilma-sanciona-lei-que-regulamenta-empresas-juniores-19033038#ixzz4B8N9uU88
http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,ERT250549-16355,00.html
http://exame.abril.com.br/revista-exame-pme/edicoes/46/noticias/conselhos-que-cabem-no-orcamento

 

Texto em 01/05/2016
Escrito por Laís Borges Nascimento
Gerente de Relações Públicas – Gestão 2015/2016

Adaptado por Gustavo Henrique Ribeiro Pinto
Diretor de Relações Públicas – Gestão 2017

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